Ces matins gris si doux...

Poderia enganar-me, julgar que sou bonita como as mulheres bonitas, como as mulheres olhadas, porque realmente me olham muito. Mas sei que não é uma questão de beleza mas de outra coisa, por exemplo, de espírito. O que quero parecer, pareço, bela também, se é o que querem que seja, bela ou bonita, bonita por exemplo para a família, mas só para a família, posso ser tudo o que quiserem de mim. E acreditam que sou.

Acreditar que também sou encantadora. Desde que acredite, que isso se torna verdade para quem me vê e quer que eu seja segundo o seu gosto, também o sei. Digo a palavra encantadora como a diziam à minha volta, à volta das crianças.

Já sei muito. Sei uma coisa. Sei que não são os vestidos que fazem as mulheres mais ou menos bonitas, nem os cuidados de beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade, o preço dos enfeites. Sei que o problema está algures. Não sei onde. Sei só que não está onde as mulheres julgam. Olho as mulheres nas ruas... Há-as muito belas... Não fazem nada. Esperam. Vestem-se para nada. Olham-se. Na sombra dessas vivendas, olham-se para mais tarde, julgam viver um romance, têm já longos armários cheios de vestidos a que não sabem que fazer, colecionados como o tempo, a longa seqüência dos dias de espera. Algumas ficam loucas. Algumas são trocadas por uma jovem criada que se cala. Abandonadas. Ouve-se esta palavra atingi-Ias, o barulho que faz, o barulho da bofetada que ele dá. Algumas matam-se.

Esta falta das mulheres a si próprias, por si próprias perpetrada, apareceu-me sempre como um erro.

Não havia que atrair o desejo. Ele estava naquela que o provocava ou não existia. Ou estava lá desde o primeiro olhar ou então nunca existira. Era a inteligência imediata da relação de sexualidade ou então não era nada. Isso soube-o eu antes do experimenta-lo.



Creio que estou a revelar-me de mais aqui, creio também que ninguém anda lendo. Não há nada nas palavras acima que meus verdadeiros amigos não saibam do que se trata. Ultimamente desde a minha última derrocada amorosa tenho recordado muito o passado, mas espera, você não está compreendendo...é muito, que está chegando a me sufocar, não o sufoco pela falta, mas justamente pro excesso dela. A lembrar de tudo que passei, hummm let me see..., lembrar de tudo que passei nesses sete anos de experiências, chego a corroborar comigo mesma que tenho em mim, em minha memória, histórias absolutamente inacreditáveis. Escutei de minha mãe que eu nunca me apaixonei por nenhuma alma vivente, tah bom...eu sei que isso é muito exagero da parte mais dramática dela, mas me incomdoda hoje (ouvir isto e não ter a resposta), nunca ter me livrado de passado algum. Isso mesmo, mas minhas aventuras amorosas todos os personagem anteriores se fizeram presentes na minha memória, sabe aquelas coisas de teoria de aprendizagem, que o conhecimento é propriado e vai se acumulando de criando esquemas novos? Pronto, essas minhas memórias tem a mesma raiz de procedimento ao me atormentarem.


Caro leitor (tem alguém aí?), eu não estou sabendo expressar-me e ao mesmo tempo me perdoe por nada entender. Não quis dizer acima que teci comparações entre parceiros, longe de mim, vivi cada relação como se fosse única. Mas agora tento esclarecer a essas minhas memórias independentes, qual delas me deu marcas profundas (não sei a resposta, mesmo deposi de tentar revisar essa loucura aqui.), claro que entre todas ela tem uma...a primordial (que só especial por ser o começo, não tente derrubar os meus argumentos), que rende boas histórias aos ouvidos ou olhos, dependendo do veículo de comunicação que eu esteja utilizando com meu(s) interlecutor(es), acontece que quanto mais histórias eu conto (relembro...relembro...), mais aparecem e vão criando ou reformulando um ciclo vicioso na minha mente. Pra resumir tudo, gostaria muito de saber, por que eu tenho me recordado tanto de tudo? Por que além do primordial, eu me proponho sempre em lembrar de alguém que ,de certa forma, era uma tentativa de me unir aquilo que eu achava que não pudia mais fugir?


Mas vem cá...por que as marcas dos homens que eu julgo que amei não me atormentam desse jeito? Por que de comum a todos os relacionamentos há duas coisas: O bloco dos mais jovens foram os que eu julgo que amei (enquanto os mais velhos eu estava...a brincar...a brincar, errr vocês entenderam onde está a igualdade?), e todos os relacionamentos eu acabei, todos de maneira trágica, vale tristemente salientar, mesmo eu querendo agir de maneira pacífica, amigável e cordial...eu acabei (e não há nenhum espécie de glória nisso).


Confesso, tenho saudade de tudo, confesso que estou tristemente desorientada, confesso que gostaria de voltar a ser eu (Nesse sentindo, ok?). Não quero namorado, longe de mim, mas eu bem sei como levo a minha vida quando não estou namorando, sei a que tipo de práticas eu recorro, sei também que neste momento eu não quero isso...não quero agir assim, pelo simples fato que estou num momento crucial e quero focar totalmente nele, e o que me dá medo é recorrer ao passado pelo que estou precisando agora (E isso é uma droga, por que seria mais fácil não recorer a passados, se estes me dessem um verdadeiro e sonoro: Não!) . Aquele mesmo passado que eu falo saudosamente ou condenatoriamente, dependendo do momento em que em encontro.


Confesso que sinto falta das longas tardes descutindo política (dos sois, dos dois...)-(seja de ontem, seja de hoje) ,sendo chamanda de bonequinha e comendo nutela toda lambuzada (pelo primordial), de estar andando de soquete enquanto alguém me prepara comida (isto vale para os dois), das broncas de alguéns que já viveram duas vidas de Tássia, do perigo (isto também vale para os dois), das trocas de olhares oblíquos em público (er...também para os dois ^^), dos presentinhos de quem não esqueceu do que eu sou (além de valer para os dois, não vale para o último filho-da-mãe que me envolvi, hein?), de ouvir The Doors com o primeiro e Norah Jones com o segundo, das conversas esótericas de um lado (do primordial) descrentes e algumas vezes diabólicas e por outro (o outro quis dizer) as perguntas sobre a wicca e seu jeito tranquilo de viver, das noites em claro fazendo perguntas bobas e ouvindo respostas mais idiotas ainda (do primordial), de acordar com o sol e comer banana com granola e mel + leitinho quente e depois ir tomar banho de cachoeira enquanto ele (o segundo, ah a tranferência , ahhh aquele em que mais me arrependo das minhas infantilidades inúteis, estresses e desapegos desnecessários e eu ainda acabei...) tratava de negócios e saía gritando pela casa: Florzinhaaaa/bebezinhaaaa temos que irrrr para o mundo real, saudades da preucupação com o meu futuro e de perguntas tais como: As notas? As provas? Se alimentou direito ? Dormiu? e tantas outars preucupações de um modo que apenas, eu disse apenas estes dois indivíduos sabiam fazer. Confesso que é tanta coisa, e o prazer que me dar de lembrar é tão extasiante, que já não sei mais o que faço, será que eu estou apaixonada pelas minhas lembranças? ( Sei que foi apelativo, mas esta, era a minha intenção)


Fora os momentos íntimos, que obviamente não listarei aqui, mas digo que fazem arrepiar-me a pele e enebriar os sentidos até hoje, não por conter nada de extraordinário (principalmente se pensar no segundo, por quê o primeiro, ah o primeiro, era um professor, sabe?), mas por conter um desejo, um desejo dantes visto, sentido por nós, uma certeza de que se estava tão errado que só era possível estar certo, aquele desejo que quando as emboscadas da vida preparam, eu olho para estes seres da mesma forma oblíqua e eles me olham com a saudade de quem nunca teve a certeza do que estava a fazer, ou dos meus sentimentos (escutei diversas vezes destas pessoas que eu estava a me aproveitar, do que eles diziam nutrir por mim, veja se isso é possível?? :P), mas que gostariam, que eu pelo menos dissesse que haviam sido importante pra mim ou me marcado de alguma forma, até por que, não dá pra passar pelo mesmo rio duas vezes, por que este nunca mais terá as mesmas águas.




P.S: Isto é uma confissão, literalmente. Porém , não creio que irás entender-me, se entender, irás me julgar louca, mas permita-me uma última confissão: o egoísmo me é tão grande que isto é apenas uma
exaltação a mim mesma, não se trata de paixão, menos ainda de amor, é daquilo que as pessoas que guardam segredos sentem. E o texto acima é só pra dizer como os meus segredos começaram.



Hoje eu tive, de fato, a maior decepção da minha vida.


Hoje eu descobrir que brigar com alguém e dizer ou gritar o que ela deve fazer e ela não fazer, ainda contua sendo culpa minha.
Hoje descobri que o homem que eu havia entregado a minha vida a ele, e que este havia me prometido cuidar de mim, julgava que gastar 2.500 conto, era cuidar de mim.
Sabe quantas vezes participei dessas orgias de gastanças? Creio eu com um 10%, mas levem em consideração q foram três meses. Eu não pedi nada a esse homem, eu não usei a técnica de aiii benzinho....aquilo é tão lindo, ou, amoooorrr tô precisando de um vestido novo. Mt pelo contrário, a cada nova compra...uma nova briga, sem idas ao shop sem saídas despendiosas... e continuo sem saber com o que ele gastou o resto do dinheiro.

Tah além disso ele me pediu pra contar meias verdades, pq se eu contasse de fato tudo que ele fazia ele n ia se safar com niguém... e sabe o que esse homem fez? Me fez passar a maior vergonha da minha vida, ser acusada de mentirosa e aproveitadora (na frente de todo mundo), para protege-lô, eu n disse mts coisas a várias pessoas com medo q ele perdesse td isso tb...os pouco q ainda falam com ele.

Sabe o q é pior, é ter dado tanta dedicação, tanto carinho, tanto afeto, e so ter recebido mentiras e mais mentiras.... E ainda por cima ele mentiu pra se safar. Mentiu sobre mim para q eu fosse acusada e que ele o super menino bom, foi enganado por essa leviana aki.

Sabe o q dah vontade de pensar agora? Q eu deveria ter sido uma filha da mãe e ter gasto td mesmo e depois ter exotado ele, e ainda ter contado a verdade pra todo mundo. Mas a única coisa q eu qria no fundo do meu coração, não era dinheiro, roupa e sei lá o q, eu queria amor veradeiro, eu qria aquele amor que constroí, que faz as pessoas ao seu redor feliz com sua situação.
Ah eu qria q ele pelo menos tivesse ligado pra minha mãe (mesmo ele não fazendo isso a safada sou eu) quando ela tava no hospital...qria q as roupas fossem palavras doces de amor e as ligações fossem apenas de saudade.

Querido amigos eu tô MESMO no meu inferno astral, só pode ser, só pode... Ah e isso fou um desabafo q me poucopa de responder td pra todo mundo, e isso infelizmente é só uam parte da história.

Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

Eu sou Mephistópheles. Mephistópheles, é o diabo. E todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.

Tudo é vaidade neste mundo vão, tudo é tristeza, é pop, é nada. Quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços.

Mas eu não sou o que vocês pensam. Eu não sou exatamente o que as Igrejas pensam. As Igrejas abominam-me. Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o Sol, eu sou a Lua.

A minha luz paira sobre tudo que é fútil: margens de rios, pântanos, sombras.

Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida, figura que lhe daria toda felicidade. Figura que te beijaria indefinidamente. Era eu. Sou eu.

Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderá achar. Os problemas que atormentam os Deuses. Quantas vezes Deus me disse citando João Cabral de Melo Neto: Ai de mim, ai de mim. Quem sou eu?

Quantas vezes Deus me disse: Meu irmão, eu não sei quem eu sou.

Senhores, venham até mim, venham até mim, venham. Eu os deixarei em rodopios fascinantes, vivos nos castelos e nas trevas, e nas trevas vocês verão todo o esplendor.

De que adianta vocês viverem em casa como vocês vivem? De que adianta pagar as contas no fim do mês religiosamente, as contas de luz, gás, telefone, condomínio, IPTU?

Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem através de uma rasa e vã mediocridade, que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insaciabilidade, terão lábios, manjares, bebidas.

É difícil encontrar quem não queira vender sua alma ao diabo.

As últimas palavras de Goethe ao morrer foram: Luz, luz, mais luz!!




Queridos leitores, primeiro me perdoem pela ausência aqui e segundo quero dizer que a natureza das pessoas não muda . Não muda nem a minha e nem a sua, e isto não é nenhum mal, é apenas necessário saber lidar com isso. Quero falar de uma coisa qua ainda não tratei aqui (tah bom, mal escrevi aqui sei disso...sei disso), sem enrolação vou começar.

Os budistas acreditam que a base do sofrimento humano está no desejo, que desejar afeta as vidas numa instância que foge do controle do racional (ego) e que por isso deve ser extirpado. Goethe e seu Mephisto (a galera do texto acima) me foram apresentados quando eu tinha quatorze aninhos, naquela época eu era uma menina magricela que via o mundo das páginas dos livros, mas eu tinha desejos e muitos.


Nessa trajetória de busca de conhecimento à la Fausto, mas que não era reconhecidamente assim da minha parte, encontrei uma das pessoas que mais me ensinaram sobre o desejo e através dele encontrei Fausto (encontrei muitas outras coisas também, mas isto não cabe aqui), que mais tarde iria se transformar no meu livro de cabeceira mais predileto entre os prediletos. Na UNI aprofundei a minha discução sobre Fausto no âmbito da teoria da modernidade, contudo, ele continua sendo pra mim o livro dos desejos, do desejo de ter...possuir, sucumbir ao êxtase daquilo que lhe dá prazer.

Fausto e Gretchen para mim são os personagens da mais bela história de amor e de desejo que já li na vida, se perder do modo que ambos se perderam...pra mim é viver, e viver muito bem. Descupem-me aqueles que não leram Fausto (as desculpas são sinceras), mas quero afirmar que já fui: Fausto, Gretchen e Mephistófeles. Mas últimamente foi a minha primeira vez como a Gretchen plena, assim, quero dizer, doce, ingênua, atenciosa como uma boa mulher deve ser, aquela mulher que todos recomendam que as garotas devem ser...mas que na verdade nunca tive vocação para tal.

A Gretchen que geralmente fui, foi aquela pré-Lolita, inexperiente sim, mas com um desejo latente, ardente, onde o Fausto primordial em muito sobre aproveitar e sucumbir também quase como o H.H. da minha querida Dolores Haze, e me dizia categoricamente que isso era meu, que já havia nascido assim, que por mais que eu quisesse esconder aquela minha certa natureza até libidinosa...que sempre haveria um Fausto ou um Mephistóles que iria ver na minha pupila o estranho ser que habitava a minha carne.

Gostei de passar por todo esse universo, mas enfim, não nasci pra ser a Gretchen virginal a espera por seu Fausto tomar todas as atitudes para que o universo de desejos sejam concretizados. Estou sempre mais ou para Mephistófeles (arrumando vias de fulga inteligentes para a concretização dos desejos), para Fausto e seus eternos complexos de busca entre saber e desejar e suas permutas, e pra Lolita de H.H que no auge da sua inexperiência desafia a teoria freudiana de que o homem não possuí instinto, por mais que ela saiba o que saber para encantar e enganar aqueles adoravéis homens que julgam saber tudo sobre a vida e as mulheres. Pergunto-me, se não há instinto...de onde veio tudo isso o Grande Mãe?

Sempre quis saber de onde vieram os meus desejos e suas estratégias para consuma-lós, ou a falta delas e mesmo assim conseguir, a verdade é estou pronta para voltar a esse universo de novo (por mais que ele me confuda e me deixe entorpecida às vezes). Por que o desejo, ah o desejo meus amigos...ele está presente em mim all the time.




Para ler ouvindo: Bye, Bye, Brasil. Precisa dizer de quem é?
Uma pessoa me disse hj o seguinte: Nenhum amor dura para sempre, pois, eu na lata respondo: Dura sim, e n é questão de durar é de permanecer. Amor n é uma peça q se muda de lugar (n é lego, entendes?), como se sente o amor pode mudar sim, mas ele vai estar lá. Quem fala nesses termos n sabe o q está falando, nada sente e nada sentiu d profundo em sua vida.
Confesso: este post é bastante intimista por assim dizer, se n gosta de babozeiras melodramáticas, n prossiga...n leia...vc n vai gostar.
Mts pessoas já me rotularam de fria, calculista e etc (td aquilo d ruim q vc pode imaginar e tb o q vc n pode), em parte isso é verdade, se eu declaradamente n gosto de uma pessoa...eu sou assim, de uma maneira q só os íntimos sabem (perversa hehehehe, aff), e isso é uma droga...mas as pessoas q eu n gosto, me deram motivos concretos, ódio gratuito tb n é comigo. Mas aí me vem outra coisa: só me ama quem me conhece, e outra regra geral: antes de me amar bem provavelmente n me viu c bons olhos! Eu desperto os sentimentos das pessoas, ah e isso é inegável viu?
Isso é sério, bem sério, isso nunca m incomodou, pq tanto o ódio como o amor eu qro no "páreo duro", sentindo tudo ao extremo, se for pra ser meu inimigo, seja bom viu? Pq do contrário eu n vou enxergar vc, e vc vai brigar sozinho de maneira patética e vai servir pra q eu ria bem mt de vc (e isso é massa), mesmo! Pra ser amigo tb tem q aguentar d tudo, d tudo mesmo, tenho inúmeras crises contra o amor das pessoas por mim, e se vc n aguentar e n tiver diposto a tudo, também n serve pra ser meu amigo. Por que pra ser igual a todo mundo, com aquelas relações falsas, q vêm e voltam, ala daqui e dalí...ihhh se vc está se identificando, é vc n tem amigos de verdade, desculpa aí tah? Ah prova de amor n é aqles depoimentos exdrúxulos no orkut, pra alimentar ego sei lá d quem, aquilo é pra brincar pessoas, pq sentir vai além...mt além! Ok?
Eu tenho uma carrada d inimigos, sério...mas boa parte deles, eu n fiz nada, tipo, eles se acham meus inimigos, mas eu n acho nada deles, as pessoas chegam falam e tals e eu acho graça, e sabe pq? Pq o q importa é sentir, e essas pessoas aí n conseguem nem odiar direito, são inertes, volúveis, vivem de acordo c as ondas, as estações tortas delas, e para pessoas assim eu tenho o meu diagnóstico certeiro: Elas n sabem o q é viver! Mesmo. Acham q qualquer palavra bonita é amor, e qualquer afinetada é ódio. As coisas n são simples assim, nada é tao simples assim, pra quem acha isso simples, é pq tudo é raso, frívolo.
Boa parte dos meu amigos são d mts anos, e pra eles eu já fiz d tudo, incluindo coisas bem erradas (hehehehehe) e n me arrependo, e sempre q puder farei d novo. Eles há mt me aguentam (como ja disse outras vezes: sou um porre, aos poucos mais defeitinhos apareceram aki kkkkkkk) e lhes confesso: Já me provaram o seu amor d todas as formas e com toda a intensidade possível.
Sou amada por todos aqle q me propus a amar, desconheço até hj um amor n correspondido (no dia q isso acontecer eu tô ferrada, se bem q amigos eu já tenho e o Príncipe do Cavalo Negro vai morrer velhinho junto cmg!), batalhei e mt por aqueles q eu sabia q o amor seria mais uma alegria na minha vida e consegui, sou a prova viva de que sentir demasiadamente só leva a uma coisa: Ao êxtase do amor, e se vc me conhece, me conhece mesmo vai me amar...se n, vc perdeu um amor e tanto, daqueles q vc nunca ia se sentir sozinho e desamparado, daqueles q vc poderia sentir q eu t daria o céu se pudesse e q a lealdade está acima de tudo!
Carlos André (CA)
Carolina Moura (Pequena Gigante)
Cecília Vieira (Ceci)
Cláudia Rocha (Clau)
Débora Claro (Dedé)
Fernanda Ventura (Fê)
Flávio Costa (Fláaaa)
Gustavo Melo (Gugaaa)
Laura Leite (Lalinha)
Lelita Lopes (Cenorinha)
Luana Torres (Lua)
Ielyson Melo (Lely)
Isabelle Mesquita (Belly)
Mamy
Marcelo Ferreira (o MEU fotógrafo)
Marília Portela (MP)
Marta Almeida (Martinha)
Matheus Brandão (Tassita, amor da minha vida!)
Milord
Monaliza Brito (Mona)
Pai
Pedro Santana (Pedrinhooo)
Rafaella Medeiros (Rafita)
Rafael José (Rafa)
Vitória Bispo (Vih)
Devo com toda certeza ter esquecido alguém, mas perdão desde já, tudo isso foi pra q se por algum acaso eu n puder dar adeus, sintam-se beijados e abraçados por mim, sintam q eu AMAREI VCS para todo o sempre, e q se falhei foi por pura ingenuidade! =*

Crônicas da Vida On Line

A verdade está nos olhos de quem vê...


Seja bem vindo a sala!

Loiro_Fardado acaba de entra na sala

Loiro_Fardado fala para todos: alguma gata solteira afim de tc????

Nvoumaischorarporele_Dani fala para Loiro_Fardado: Oiiii, vamos para o pvt????

Loiro_Fardado: O que significa esse teu nick linda?

Nvoumaischorarporele_Dani: Ahhh, tipo assim, eu tinha um namo, mas ele era MT safado sabe? Aí a gente se deixou sabe? Aí agora eu to sozinha, e amuuuu MT essa música

Loiro_Fardado: Eh legal gata, tu curte o q? Tipo, no FDS?

Nvoumaischorarporele_Dani: Assim, eu amuuu fazer compritassss, amuuu shop no fds, mas assim...gosto d ir pra xou, tipo Ivete né? Mt rox...hehehe

Loiro_Fardado: Massa! Vc parece ser bem movimentada hauhauhauhauhauahu, vai curtir sair cmg, eu Tb gosto dessas mesmas baladas, pena q só posso sair um dia por fds, por causa do meu trampo... Mas vc nem me disse a sua idade Dani

Nvoumaischorarporele_Dani: Foi mesmo, eu tenho 20 hehehehe, e eu falei q só de mim e tu n disse nada d tu, fala aí do teu trampo q n te deixa sair o fds inteiro kkkkkkkkkkk

Loiro_Fardado: Eu to c 30 na cara já, trabalho com grana, muita grana mesmo e com gente...tem horários meu, q o cara tem q tah super atento mermo, se n se perde tá ligada? Assim a rotatividade da grana e de pessoas é MT grande, é do cara ficar louco e n pode cair no vacilo um minuto.

Nvoumaischorarporele_Dani: Q masaaaa =). Q trampo chic. E como assim... conta mais aí ^^ deve ser mó responsa

Loiro_Fardado: Gataaa, o lance é o seguinte, até pouco tempo desse esse mercado so tinha macho, as mulher tah entrando agora e tão dando altas broncas pra empresa. Aí eu trabalho de seg a sex e um fds e tenho uma folga por semana, é uma escala meio doida, a minhas patroas nunca agüenta...até pq é moi de mulher em cima do cara. Tipo é basicamente isso, muita grana, alta rotatividade, muita gente o tempo todo...tipo é serviço, aí vai e vem gente de todo o tipo.

Nvoumaischorarporele_Dani: Deve ser rox esse teu trampo =P. Eu to assim sem fazer nada sabe? Terminei de estudar, agora Tb to procurando tarmpo, mas tah difícil d+,. Aí to quase desitindo e voltando a estudar, sei lá num sei o q faço L

Loiro_Fardado: Desiste n gata, é um negócio de sorte ta ligada, se vc continuar vai arrumar alguma coisa, fica na paz

Nvoumaischorarporele_Dani: É mais isso passa, me diz aí como vc é

Loiro_Fardado: Eu sou loiro, alto, trabalho fardado e é isso

Nvoumaischorarporele_Dani: Vc deve ser um gato! Hum gato mermo!

Loiro_Fardado: Manda uma foto sua pra mim pra eu t ver linda?

Nvoumaischorarporele_Dani: agora mando sim, vc tem uma sua? Qria t ver gatão

Nvoumaischorarporele_Dani envia eunapraia.jpg para Loiro_Fardado

Loiro_Fardado: Já t disse como eu sou, vc vai me ver pessoalmente, aí vc vê como eu sou ta linda?

Nvoumaischorarporele_Dani: Ah agora eu fiquei curiosa, qria t verrr, saber mais de vc, vai poxa

Transferência de eunapraia.jpg terminada

Loiro_Fardado: Poxa Dani vc é linda, tava certo em t chamar de gata, olha toma aí meu MSN: loiro_fardado@hotmail.com, tenho q sair agora, aí vc me add e a gente fala mais um do outro ta gata?

Nvoumaischorarporele_Dani: Já vai é poxa, tinha tanta gente nada haver aki até vc chegar, q pena q vc já vai. Eu t add no MSN, o meu é: danichicleteira19@hotmail.com. Ai eu t add e a gente se fala né?

Loiro_Fardado: Concerteza linda, qro MT tc c vc e t conhecer, tipo no respeito...mas vc é mt linda viu? Fik c Deus ta? Um grande beijo linda, adorei t conhecer!

Nvoumaischorarporele_Dani: Tb ameyyyyyyyy! Vou add no MSN, xero linduuuuu! ^^

Loiro_Fardado sai da sala

Olha, todo mundo sente vontade de ser cuidado, de um jeito ou de outro, gosta de um mimo, qualquer que seja o carinho ele é sempre bem vindo (digo qualquer que seja, por que tem gente que gosta de carinho em forma de objetos, e não sendo hipócrita, ÀS VEZES, eu também gosto). Até pouco tempo atrás a minha referência de carência era a seguinte: preciso de mimo, profunda necessidade de ser cuidada.
Dando um pequeno corte aqui, há alguns meses atrás também fui pagar umas disciplinas no CE- Centro de Educação- todas obviamente referentes a prática pedagógica, para quem conviveu nesse período comigo, só me ouvia dizer: Que sacoooooo, as aulas hoje foram pffffffff!Mais aí paguei uma disciplina de psicologia, e descobri uma coisa massa: as pessoas também sentem uma profunda necessidade de cuidar em determinada etapa da vida.
A necessidade de cuidar tem a sua origem no antagonismo da carência, ela chega quando você se sente recheado de sentimentos e um desejo danado de compartilhar, o que quer que seja com qualquer coisa. Não é que a minha pessoinha sempre meio egoísta, meio distante, se pegou numa vontade danada de cuidar? Uma carência pelas avessas, e desejo enorme de doar, de doar a minha tão cara atenção hehehehe.
Nessa coisa loca de: preciso cuidar de algo! Me ocorreu a mente de criar um cachorro, mas aí tem todo uns prós e contras e tals para se ter um cachorro em casa, e nesse meio tempo, a minha inquietação de "amor pra dar" só piorou...
Mais eis que surge, num domingo de chuva, niver do meu maninho querido ( Te Amo Matheus ;D) uma vitrine de fast-animals onde meu Milord está se esguelando pra sair de lá, e nessa hora eu sabia que tava levando uma enorme responsabilidade pra casa, mas também sabia que iria depositar em Milord todos os meus anseios de cuidado.

Ah meu amado Milord, é um Hamster, o mais lindo que existe nesse mundo, não para quieto um minuto, e de dia ele tah sempre dormindo...como alguém que eu conheço! E o nome vem de uma música da minha adorada Edith Piaf que eu fico cantarolando por aí, por que é linda...linda!


"Laissez-vous faire, Milord
Et prenez bien vos aises,
Vos peines sur mon coeur
Et vos pieds sur une chaise
Je vous connais, Milord!
(...)Vous aviez le beau rôle,
On aurait dit le roi...
Vous marchiez en vainqueur"



Amem queridos leitores, amem! Que seja a última, a primeira, o que for, ame!

Mar Calmo

Tempestade. É, tempestade. Gosto muito...sempre, contudo acreditei por um certo tempo que viver de maneira emocionante só era concreto se tivesse esse ingrediente! A pitada da tempestade era essencial, dava O gostinho, sem esse condimento, a vida, a minha vida não tinha a menor graça.
Já fui acusada de criar causo, só pra ter com o que ocupar a cabeça, confesso aqui queridos leitores: Era bem verdade, criar problema e resolver, sempre me foi algo bastante precioso. Mas veja só, nada comparado com: o mundo não me ama, ou ninguém me quer buááááááá. A grande sacada era a seguinte: esgotar as pessoas para tudo, por tudo, saber até onde, por que e por quem eram capazes de ir. Saber os porquês das pessoas que convivo é algo essencial para mim, se não for assim pegue a reta e não me encha o saco.
Hoje experimento um sentimento de deveras tranquilidade, uma tranquilidade tão plena que por si só é o próprio sabor, continuo a observar profundamente, mas criar causo, já não é mais o meu divertimento. Creio que com isso não perdi a essência, ganhei mais um ingrediente...um plus por assim dizer, e isto na verdade só me mostra que: ser a mesma sempre, cansa...e cansa muito, e eu não nasci pra ser a mesma sempre, eu sou mil...eu sou mil em uma.


Caro leitor se ARRISQUE, e saberá quem guarda as mil.

Eu posso pensar?

Sempre pensei muito (não estou dizendo que você n pense, espere, leia!), pensar sempre me foi uma atividade contínua, ininterrupta mesmo. Mil e umas idéias pulsantes, às vezes, até atormentadoras, ao ponto de: Penso, logo não durmo. Mas engana-se quem acha que o fruto dos meus pensamentos é que me incomodavam, na verdade sempre me dei bem com eles, o que me atormenta, às vezes, é a impossibilidade de parar. Assim...para de pensar e pensar e pensar, fazer tantas elucubrações sobre tudo, que muitas vezes se esgotam ao possibilidades de encaixe das situações. Assim, repito, isso não me incomoda, e não o faço sobre os outros deliberadamente, mas de maneira estranha e até engraçada, por esse ato de pensar compulsivamente pouquíssimas coisas me surpreendem, por que nesse meu esporte imaginário, o novo também foi algo já produzido na minha mente.
Amigos costumam dizer, eita menina tu pensa muito ou num é mesmo essa coisa esdrúxula que tu já havia percebido, ai me dah vontade de dizer: Ah que saudade da época que eu era burra! Voltando um pouquinho no tempo, fui uma criança bastante, vamos dizer assim...chata (ok, ok... continuo chata), mas uma coisa deixava todos os adultos meio cabreiros comigo, não gostavam muito da idéia de me ter por perto sobre assuntos que deveriam ser mantidos em segredo, não é que eu contasse pra ninguém, mas o negócio era o seguinte: eu passava dias e dias matutando sobre o escutado, o percebido, e quase sempre matava as charadas! Vá por mim, isso não é muito legal não.
Hoje esse pensar "esportivo", me diverte mais do que me aflige, me dá a oportunidade de me proteger de pessoas que não são lá muito minhas fãs, mas que mesmo assim se aproximam de mim, eu sou sempre gentil e educada (talvez um esforço para mostar que ouvir falar de mim e me conhecer tem um infinito no meio), algumas delas insistem no: vou fingir que sou amiga dela. Mas pessoas entendam, eu não caia nessas armadilhas quando tinha 14 anos quiçá agora? Na verdade mantenho essas pessoas perto por alguns motivos: Me divirto ao ver que elas não compreendem o verdadeiro motivo das minhas palavras e ações, comprovam a minha tese de cartas marcados por motivos bobos, riu muito das suas falsas idéias de que eu sou boba ou que estão me enganado, quanto mais perto de mim estão os que não me apreciam mais fácil pra que eu mostre pra eles meu jogo. Contudo o mais incrível de tudo isso é: eu não procuro essas situações, essas pessoas, esses jogos, na verdade essas pessoas estão acostumadas a coisas tão superficiais que parecem viver em busca de mais adeptos dessas vidas de intriguinhas e de AHH eu sou o Máximo. Aí vêm atrás de mim com: Olha posso t add no orkut? Tu é amiga de fulano né? Ahh posso t add no msn?... Mas vem cá? Pra que tudo isso hein?
Me perdoem esses pessoas, mas eu não quero fazer parte desses círculos, eu não quero passar o dia falando sobre roupas, eu não quero passar a minha tarde falando do namorado de sicrana ou do affair de beltrano, eu não quero viver em função da vida dos outros, eu não quero tomar decisões baseadas nas dos outros, eu não quero curtir uma felicidade que seu único intuíto é magoar alguém...por que esta mesma felicidade propagada, ela não existe,Eu não quero parecer feliz por ser mais conviniente pra ser aceitada. Não há nada mais fiel que um travesseiro, e quando colocamos a cabeça sobre ele estamos sozinhos caros leitores, e só ele sabe o que confessamos quando não há necessidade de ser aceito, quando não há necessidade de ser o máximo, quando não há platéia.

Leitores, eu só quero pensar!

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